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CRÍTICA | THOR - AMOR E TROVÃO (2022)

 


Se tem uma coisa que movimenta os cinemas é filme de herói, e seguindo a agenda da Marvel, esse mês temos o lançamento de Thor - Amor e Trovão. Mas o que o deus do trovão tem a ver com amor? Como está a vida dele pelo espaço? O que ele faz, do que se alimenta, como acasala?

CRÍTICA | ETERNOS (2021)


Para avançar ainda mais na construção de personagens e histórias de sua 4ª fase, Marvel lança esta semana Eternos. Um filme cheio de estrelas de Hollywood que poderia ser a remissão da 20th Century (antiga Fox) com os fãs do MCU.

Homem-Aranha: Longe de Casa (2019) | Crítica (Sem Spoler)



Apenas dois meses depois do super-sucesso Vingadores: Ultimato, recebemos de cheio Homem-Aranha: Longe de Casa, que vem como introdução para a nova fase do MCU (Marvel Cinematic Universe). Mas o que podemos esperar de um filme que vem depois de algo tão estrondoso? A Marvel consegue cumprir e manter o nível? Tom Holland pode ser considerado o melhor Homem-Aranha?

Vingadores: Ultimato (2019) | Crítica (SEM SPOILER)

"- Você está chorando? / - NÃO... Sim!"

Depois de mais de uma década e de mais de vinte filmes, finalmente temos a conclusão de um universo cinematográfico tão fantástico e, provavelmente, o filme mais esperado do ano. Vingadores: Ultimato chegou com tudo na última semana e já está no caminho para ser o filme com a maior arrecadação em bilheteria da história. Mas será que Ultimato é tudo isso mesmo?

Homem-Aranha no Aranhaverso (2018/2019) | Crítica


"Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades"
Desde que Homem-Aranha: De Volta ao Lar foi anunciado o que mais ouvi na época foi como o cinema já estava saturado de ter que recontar a história de Peter Parker nas telonas. O que nova a franquia de filmes do cabeça de teia, uma parceria entre a Sony e a Marvel,  realmente não se importou em retratar começou de onde deveria começar. Homem-Aranha no Aranhaverso vai além disso, agora vemos um novo aranha, sem ser Peter Parker (não necessariamente), com um novo contexto e no futuro.

Deadpool 2 (2018) | Crítica




Sem erros e sem acertos, o mercenário tagarela está de volta.


Deadpool revolucionou o mercado de filmes de super-heróis, após a entrada de Guardiões da Galáxia na Marvel, Deadpool mostrou que seria possível ir mais a fundo nesse universo do humor e adicionando escatologia a fórmula, sem medo, sem censura, e com essa liberdade esse filme foi possível de acontecer, se provando um dos maiores acertos da Fox. Com menos medo de arriscar em produções de nicho e faixa etárias maiores, Logan foi possível acontecer e até Oscar ele concorreu.

Deadpool foi o responsável.

Com U$ 68 milhões de dólares gastos em seu primeiro filme e arrecadando mais de U$ 700 milhões ao redor do mundo, o filme se mostrou um sucesso retumbante se tratando de filmes de herói, com faixa etária de 16+ ou 18+, sem medo de palavrões, sangue e de rir de si mesmo, o peso deixado para sua sequência era grande, agora com um universo estabelecido e mais dinheiro (cerca de U$ 130 milhões) envolvidos.

Deadpool 2 cumpre seu papel em expandir o universo X no cinema e funciona muito melhor que qualquer sequência que vimos ultimamente nas telonas sobre este universo (exceto o Primeira Classe), mas isso não quer dizer algo tão grandioso assim. O filme peca em parecer sem propósito praticamente na sua primeira hora inteira até se decidir sobre o que o filme vai ser, e mesmo assim suas motivações não são lá tão fortes para seguir em frente, apesar de as piadas em sua maioria funcionarem muito bem, algumas são uma repetição do primeiro filme.

Cable que era a grande adição do filme foi bem executado, Josh Brolin entrega em sua caracterização e convence com seu personagem, o roteiro não ajuda a dar mais profundidade e background para o herói, mas no pouco que é mostrado, já é o suficiente para o personagem ser interessante para  querermos mais dele no futuro, e na minha opinião, isso que faz um grande ator/personagem. Dominó rouba a cena quando está em foco e também funciona muito bem para o universo e deve ter mais background no futuro, sua personagem e seus poderes casam perfeitamente com esse universo absurdo e em contraste a Cable, já que ele é o inverso do Deadpool.

Com um roteiro fraco e motivações bobas, Deadpool 2 cumpre seu papel em divertir e nos reserva boa risadas, diversas participações especiais INCRÍVEIS, de tirar o fôlego até, além de muitas referências a cultura pop e cenas de ação maravilhosas. Se você vai em busca disso no cinema, então o filme vai funcionar muito bem pra você.

P.S: fique para os créditos pois a melhor cena pós-crédito de todos os tempos está nesse filme! É simplesmente hilária!


Pantera Negra (2018) | Crítica

Uma aventura consistente e importante sobre a ascensão de um rei.


Importante.
Essa é a definição primordial da existência desse filme no contexto atual da humanidade. Com a polarização da nossa sociedade, a ascensão da extrema direita e grupos supremacistas, Pantera Negra vem ao mundo mostrar que sim, nós somos importantes, nós somos muitos!


Paradoxalmente enquanto nossa sociedade se divide com extremismo, racismo velado, o machismo e a homofobia que ganham holofotes cada vez mais, alguns em combate a esse tipo de pensamento, e  muitos, infelizmente, se revelando serem adeptos desse tipo de atrocidade, surge um herói da Marvel no cinema que vem conquistando a todos, quebrando diversos recordes de bilheteria, total aceitação do público e sendo elogiado pela crítica, fica difícil de entender como nossa sociedade funciona. 



É impossível desvencilhar Pantera Negra de sua questão política, já que ele carrega isso desde o cerne de sua criação nos anos 60, sendo o primeiro super herói negro a ter sua própria revista em quadrinhos e a quebrar o paradigma de que super heróis negros na capa não vendem revistas.

Engraçado que mesmo após quase 60 anos isso esteja acontecendo novamente, agora no cinema, não é? Não, na verdade isso não tem graça nenhuma, é só um reflexo do quão pouco evoluímos em alguns aspectos sociais. Mas é gratificante ver que mesmo que isso demore, ao menos esteja acontecendo.


Após os eventos ocorridos em Guerra Civil, T’Challa retorna a Wakanda, cidade africana super desenvolvida tecnologicamente secretamente, para assumir seu lugar no trono de seu pai, sendo contestado por uma parcela de seu povo e um familiar desconhecido, e acaba por descobrir algumas imperfeições de seus antepassados.

O filme consegue criar cenários incríveis e jamais vistos no cinema, uma mescla entre o tecnológico e o tribal criando um ambiente único imaginável se a áfrica fosse realmente um lugar super desenvolvido, tornando Wakanda um local atrativo e crível aos olhos dos telespectadores. 



O filme acerta em todos os seus personagens coadjuvantes, sendo a sua maioria em destaque um elenco feminino, com personagens fortes, independentes e carismáticas, Danai Gurira, Lupita Ny’ongo e Letitia Wright compõem o principal entorno do Pantera que torna o filme muito mais interessante de assistir.

E o “vilão”? Sim temos um vilão aqui, e aquela velha discussão sobre os vilões da Marvel serem esqueciveis e só cumprirem sua função no roteiro não se aplica desta vez. 



Michael B. Jordan interpreta com maestria Killmonger, o vilão mais humano e complexo da Marvel, com motivações reais e entendíveis para qualquer um, tornando esse vilão, na minha opinião, o melhor de todos até hoje mostrado neste universo. 

Pantera Negra tem seus problemas, errando em repetir certo s momentos da trama, tornando às vezes um pouco cansativo e o abuso de CGI na cenas de ação, deixando as lutas poucos críveis com bonecos emborrachados em batalha, mas é algo que pode ser corrigido num possível segundo longa da franquia, já que é algo fácil de resolver, sendo um aspecto apenas técnico.


Independente de opiniões pessoais e pequenos defeitos em sua execução, Pantera Negra é um filme que precisa existir, assim como Mulher Maravilha mostrou que uma super heroína é capaz de fazer as pessoas saírem de casa e irem ao cinema, vemos isso se repetir novamente por um elenco que conhece a luta, a discriminação, a necessidade de se provar todos os dias e que é capaz de entregar tudo aquilo que a sociedade exige se tiver uma coisa chamada: OPORTUNIDADE.
"E deixe-me dizer uma coisa, a única coisa que separa as mulheres negras de qualquer outra pessoa é oportunidade. Você não pode ganhar um Emmy por papéis que simplesmente não existem."
-DAVIS, Viola. Emmy 2016.

Legion | Primeiras Impressões



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Priscila, linguista de formação, doutoranda em Narratologia. Começou a ler um livro do Sidney Sheldon aos oito anos e nunca mais parou. Hoje, fez das Letras sua profissão.

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