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Soul (2020) | Crítica

 


Em ano de pandemia, a maioria dos filmes da Disney e Pixar acabaram lançados diretamente para as plataformas digitais, e agora com a presença do Disney+ no Brasil, fica muito mais fácil de termos acesso a esses lançamentos. O lançamento desde Natal na plataforma é Soul, um filme claramente baseado nos preceitos do Espiritismo sobre o momento pós-vida.

 

Em Soul, acompanhamos a vida e a pós-vida de Joe Gardner, um homem adulto que tem o sonho de viver de sua música. Entretanto, toda sua vida não anda como ele quer, o único jeito que conseguiu para continuar seguindo seu sonho é se tornar um professor de música com uma turma totalmente desmotivada.

 


Gardner ganha uma chance de mudar sua vida quando um grupo de jazz o ouve e resolve dar uma oportunidade para se juntar ao quarteto. Mas a felicidade de Joe é tão grande que acaba não percebendo um buraco em seu caminho e cai, o levando a entrar em coma imediatamente.

 

É então que Joe começa a descobrir sobre o pós-vida. Primeiro ele se depara com o caminho para luz e percebe que não quer morrer antes de finalmente realizar seu sonho, e ao tentar fugir acaba caindo em um campo conhecido como Escola da Vida (invenção do marketing). Lá Gardner é confundido com um dos mentores recém chegado e é colocado para ser mentor da alma 22 (vale lembrar que já houve bilhões de seres humanos na Terra).

 



O problema da alma 22 é que ela não aceita ter uma vida, já que não consegue perceber vantagens em viver. Ela já teve mentores importantes para a história, como Madre Teresa, Copérnico, Mohamed Ali, Jung e Maria Antonieta, mas nenhum despertou a vontade na alma.

 

Como Joe quer voltar e a 22 quer ficar, eles resolvem que irão encontrar o propósito de vida de 22 para poder receber seu passe e entregar a ele. É justamente aí que começam a viver uma aventura cheia de descoberta sobre a vida, sua missão e seu propósito.

 


Um dos pontos mais positivos dessa animação está justamente na animação. Há momentos em que os traços são tão realistas que o telespectador tem dificuldade de perceber se é uma gravação ou realmente uma produção digital. Além disso, as palhetas de cores e os traços diferentes usados para diferenciar o nosso mundo do mundo espiritual é algo que fica muito claro para quem está assistir.

 


Por outro lado, temos um roteiro muito rápido, que em um piscar de olhos você pode perder algo muito importante. Isso também acontece com a criação e solução dos problemas, que acontecem de um modo tão apresado que não é bem explicado. Por se tratar de uma animação voltada para o público infantil, essas informações podem passar batido por crianças.

 

Não podemos deixar de falar sobre o caráter espírita do filme. Para quem nunca teve contato com a doutrina, talvez o filme pareça apenas mais uma história sobre a morte (e podendo parecer com a premissa de Viva – A vida é uma festa), mas ela explica muito sobre a relação que os espíritas têm com o mundo espiritual.

 

Inclusive, alguns termos utilizados no filme, pertencem a doutrina espírita, como espíritos, mundo espirituais, mentores espirituais, apagar memórias sobre o sofrimento do processo de nascimento, obsessores e prisão as coisas materiais.

 


A conclusão que podemos chegar é que Soul não é um filme para criança, devido a complexidade da narrativa e o modo como ela se desenvolve. Talvez por isso, e por não ter uma grande publicidade, Soul entre para lista de filmes esquecidos da Pixar, além de falar sobre o mesmo tema que Viva – A vida é uma festa, que é considerado um dos maiores filmes. 


Apesar disso, Soul, sem dúvida alguma, é uma das melhores animações da Puxar, levando em consideração tanto os critérios técnicos de animação, quanto em questão de roteiro e desenvolvimento, justamente por trazer algo novo e não explorado até então

 

Pode-se dizer que o filme é tão emocionante quanto Viva, rendendo vários momentos de choro e reflexão sobre o sentido da vida e porque estamos na Terra. Gostaria até de citar uma frase do Zé: “A missão de vida não é o propósito de vida”.

 


Outra coisa é o fato de as produtoras fazerem algo que não era explorado até aqui, um final em aberto, deixando quem assiste curioso para descobrir sobre como devemos achar o propósito de vida.

 

Soul já está disponível no Disney+.




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Priscila, linguista de formação, doutoranda em Narratologia. Começou a ler um livro do Sidney Sheldon aos oito anos e nunca mais parou. Hoje, fez das Letras sua profissão.

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