O aguardado Coringa: Delírio a Dois traz de volta o perturbado personagem de Arthur Fleck, agora acompanhado por sua nova parceira, Harley Quinn, ou Lee, vivida por Lady Gaga. O filme tenta explorar a dinâmica doentia entre os dois, misturando elementos de musical com o tom sombrio que marcou o sucesso do primeiro filme. Porém, a obra deixa muito a desejar.
CRÍTICA | Coringa: Delírio a Dois (2024)
O aguardado Coringa: Delírio a Dois traz de volta o perturbado personagem de Arthur Fleck, agora acompanhado por sua nova parceira, Harley Quinn, ou Lee, vivida por Lady Gaga. O filme tenta explorar a dinâmica doentia entre os dois, misturando elementos de musical com o tom sombrio que marcou o sucesso do primeiro filme. Porém, a obra deixa muito a desejar.
Posts relacionados, leia também!
CRÍTICA | ELVIS (2022)
Depois de Bohemian Rapsody e Rocketman, cinebiografias de Freddy Mercury e Elton John, respectivamente, agora temos Elvis, a cinebiografia do Rei do Rock, Elvis Presley. E não há como não comparar esses três filmes. Mas o que Elvis traz de novo? E o que podemos conhecer da vida de Elvis que já não sabíamos?
Posts relacionados, leia também!
CRÍTICA | THOR - AMOR E TROVÃO (2022)
Se tem uma coisa que movimenta os cinemas é filme de herói, e seguindo a agenda da Marvel, esse mês temos o lançamento de Thor - Amor e Trovão. Mas o que o deus do trovão tem a ver com amor? Como está a vida dele pelo espaço? O que ele faz, do que se alimenta, como acasala?
Posts relacionados, leia também!
CRÍTICA| Jurassic Park: Domínio (2022)
Jurassic World: Domínio começa algum tempo depois de Reino Ameaçado, mostrando logo no início como está sendo a convivência entre humanos e dinossauros, situação essa que não está se apresentando tão pacífica assim, sendo reportados inúmeros incidentes ao redor do mundo. A alternativa encontrada pelos Governos é de contratar uma grande empresa especialista em tecnologia, BioSyn, para auxiliar na captura dos animais e mantê-los em um santuário, para estudos científicos. Ao que parece está indo tudo relativamente bem, até que uma praga de gafanhotos começa a comprometer as plantações em nível global, impactando diretamente na cadeia de suprimentos de alimentação do mundo. Logo, uma produtora rural, diante da destruição da sua plantação, convoca a Dra. Ellie Sattler para que ela verifique o que está acontecendo e a entrega uma espécie do gafanhoto capturado. Logo a Dra. identifica que a espécie é modificada geneticamente e inicia sua busca por respostas junto a empresa contratada pelo Governo, uma vez que os gafanhotos se alimentam apenas das plantações que não utilizam as sementes produzidas pela BioSyn. Para isso, a Dra acaba envolvendo seus velhos amigos Dr. Alan Grant e Dr. Ian Malcom (ieiiii)!
Posts relacionados, leia também!
CRÍTICA | TURMA DA MÔNICA: LIÇÕES
Não há como negar que a Turma da
Mônica fez parte da infância da maioria dos brasileiros, sendo responsável pelo
desenvolvimento de leitura de muitas crianças e raivas nas provas de
interpretações de texto dos adolescentes. Com uma nova geração, novos meios de
passar as histórias das crianças do bairro do Limoeiro precisam ser construídos,
é assim que temos a continuação do live action da grafic novel Turma da
Mônica: Laços, agora Turma da Mônica: Lições. E o que a nossa turminha tem
agora para nos apresentar?
Apesar de pertencer ao universo
da Turma da Mônica, o livro que dá origem ao filme não segue o mesmo padrão de desenho
e desenvolvimento de história que as tirinhas clássicas. Lições é escrito e
desenhado pelos irmãos Vitor e Lu Cafaggi e é justamente nessa história que o
filme vai se basear.
Em Turma da Mônica: Lições, vemos
a turma tendo que lidar com as próprias consequências de seus atos após
tentarem fugir da escola por não terem feito a tarefa de casa e Mônica (Giulia
Benite) ter machucado o braço. Agora terão que conviver sem a amiga, que é
levada para estudar em outra escola e proibida de ter contado com Cebolinha (Kevin
Vechiatto), Cascão (Gabriel Moreira) e Magali (Laura Rauseo).
Diferente do primeiro filme, aqui
não temos uma grande aventura a ser desbravada. O foco de Lições é desenvolver
e amadurecer os personagens. A prova disso é que os conflitos internos dos
personagens, como a força de Mônica, o problema de fala do Cebolinha, o medo de
água do Cascão e a fome descontrolada de Magali, são colocados como ponto de
partida para conseguir resolver todos os problemas.
Talvez, o filme não agrade tanto as crianças justamente por isso, pois, apesar de trazer as cores vibrantes que atraem o público infantil, a história é muito mais densa e madura que o primeiro filme e muito mais do que as tirinhas. Sem contar, que cenas de ação acontecem apenas em uma pequena parte do filme, com o roteiro priorizando muito mais o desenvolvimento pessoal e coletivo dos personagens.
Com isso, foi a chance que o elenco “mirim” teve de mostrar seus potenciais. Giulia Benite, desde Laços, já mostrava um grande talento, sendo realmente a Mônica que precisávamos ver, até as próteses dentárias usadas pela jovem funcionam muito bem. Gabriel Moreira e Laura Rauseo tiveram muito mais tempo de tela e não o que falar sobre como eles conseguem colocar suas almas nos personagens.
Vale lembrar que o filme também
conta com a presença de atores já conhecidos do público como Monica Iozzi,
interpretação a mãe de Mônica, Paulo Vilhena como Seu Cebola, Isabelle Drummond
que ganhou um dos personagens mais icônicos dos quadrinhos, Tina e Malu Mader
como a nova professora de Mônica.
Um outro ponto importante é que o
elenco teve que crescer e muito, já que vários personagens que não foram
apresentados no primeiro, aparecem agora, como Rolo, Franjinha, Do Contra, Dudu
e Milena.
Turma da Mônica: Lições é aquele
típico filme que traz aquele ar de nostalgia e nos faz revisitar nossas infâncias
independente de quanto ela tenha acontecido. Um filme cheio de referências as
obras de Mauricio de Sousa, contando com a presença do próprio e de sua filha
Mônica Sousa. Além de deixar um gancho imenso para os próximos filme, com um
dos melhores personagens dos quadrinhos.
Vale a pena rir e chorar com
Lições e aprender que as vezes precisamos nos afastar para continuar unidos.
Turma da Mônica: Lições estreia
hoje, 30 de dezembro, em todo o Brasil.
Posts relacionados, leia também!
CRÍTICA | MATRIX: RESURRECTIONS (2021)
Posts relacionados, leia também!
CRÍTICA | ETERNOS (2021)
Posts relacionados, leia também!
Free Guy - Assumindo o Controle (2021) | Crítica
Quando o assunto é filme baseados em jogos de vídeo game,
dificilmente há experiências agradáveis. Não houve produções que honrassem as
histórias e até mesmo a realidade dos jogos. Porém, chega hoje (19/08) aos cinemas
Free Guy – Assumindo o Controle e que vem para mostrar que é possível fazer um
filme muito bom com a temática.
Posts relacionados, leia também!
Um Lugar Silencioso - Parte II (2020/2021) | Crítica
Provavelmente um dos filmes mais esperados do ano pelos fãs de suspense é Um Lugar Silencioso - Parte II depois do grande sucesso que foi a primeira parte. Mas o que todos querem saber é: essa segunda parte faz jus a primeira ou é só mais uma continuação boba?
Posts relacionados, leia também!
Space Jam: Um Novo Legado (2021) | Crítica
Depois de 20 anos, Space Jam
ganha um novo filme ou melhor, um novo legado. Com a participação de LeBron
James no papel principal, a turma dos Looney Tunes terá que enfrentar as quadras
de basquete mais uma vez. Mas o que será de novidade entre o primeiro o segundo
a Warner terá para apresentar?
Posts relacionados, leia também!
Velozes e Furiosos 9 (2021) | Crítica
Depois de mais de dois anos de espera, Velozes e Furiosos 9 finalmente está entre nós!
Monster Hunter (2020/2021) | Crítica
Sabe quando algo tem tudo
para dar certo, com um mundo bem construído, personagem bem desenvolvido e uma
história cativante e simplesmente resolve que nada disso vale a pena e prefere
começar tudo de novo? Pois é, dessa vez não tive paciência tem pra deixar o
suspense.
Posts relacionados, leia também!
Soul (2020) | Crítica
Em ano de pandemia, a
maioria dos filmes da Disney e Pixar acabaram lançados diretamente para as
plataformas digitais, e agora com a presença do Disney+ no Brasil, fica muito
mais fácil de termos acesso a esses lançamentos. O lançamento desde Natal na
plataforma é Soul, um filme claramente baseado nos preceitos do Espiritismo
sobre o momento pós-vida.
Em Soul, acompanhamos a
vida e a pós-vida de Joe Gardner, um homem adulto que tem o sonho de viver de
sua música. Entretanto, toda sua vida não anda como ele quer, o único jeito que
conseguiu para continuar seguindo seu sonho é se tornar um professor de música
com uma turma totalmente desmotivada.
Gardner ganha uma chance
de mudar sua vida quando um grupo de jazz o ouve e resolve dar uma oportunidade
para se juntar ao quarteto. Mas a felicidade de Joe é tão grande que acaba não
percebendo um buraco em seu caminho e cai, o levando a entrar em coma
imediatamente.
É então que Joe começa a
descobrir sobre o pós-vida. Primeiro ele se depara com o caminho para luz e
percebe que não quer morrer antes de finalmente realizar seu sonho, e ao tentar
fugir acaba caindo em um campo conhecido como Escola da Vida (invenção do
marketing). Lá Gardner é confundido com um dos mentores recém chegado e é
colocado para ser mentor da alma 22 (vale lembrar que já houve bilhões de seres
humanos na Terra).
O problema da alma 22 é que
ela não aceita ter uma vida, já que não consegue perceber vantagens em viver.
Ela já teve mentores importantes para a história, como Madre Teresa, Copérnico,
Mohamed Ali, Jung e Maria Antonieta, mas nenhum despertou a vontade na alma.
Como Joe quer voltar e a
22 quer ficar, eles resolvem que irão encontrar o propósito de vida de 22 para
poder receber seu passe e entregar a ele. É justamente aí que começam a viver
uma aventura cheia de descoberta sobre a vida, sua missão e seu propósito.
Um dos pontos mais
positivos dessa animação está justamente na animação. Há momentos em que os
traços são tão realistas que o telespectador tem dificuldade de perceber se é
uma gravação ou realmente uma produção digital. Além disso, as palhetas de
cores e os traços diferentes usados para diferenciar o nosso mundo do mundo
espiritual é algo que fica muito claro para quem está assistir.
Por outro lado, temos um roteiro
muito rápido, que em um piscar de olhos você pode perder algo muito importante.
Isso também acontece com a criação e solução dos problemas, que acontecem de um
modo tão apresado que não é bem explicado. Por se tratar de uma animação
voltada para o público infantil, essas informações podem passar batido por
crianças.
Não podemos deixar de
falar sobre o caráter espírita do filme. Para quem nunca teve contato com a
doutrina, talvez o filme pareça apenas mais uma história sobre a morte (e podendo
parecer com a premissa de Viva – A vida é uma festa), mas ela explica muito
sobre a relação que os espíritas têm com o mundo espiritual.
Inclusive, alguns termos
utilizados no filme, pertencem a doutrina espírita, como espíritos, mundo
espirituais, mentores espirituais, apagar memórias sobre o sofrimento do processo
de nascimento, obsessores e prisão as coisas materiais.
A conclusão que podemos
chegar é que Soul não é um filme para criança, devido a complexidade da
narrativa e o modo como ela se desenvolve. Talvez por isso, e por não ter uma
grande publicidade, Soul entre para lista de filmes esquecidos da Pixar, além
de falar sobre o mesmo tema que Viva – A vida é uma festa, que é considerado um
dos maiores filmes.
Apesar disso, Soul, sem dúvida alguma, é uma das melhores animações da Puxar, levando em consideração tanto os critérios técnicos de animação, quanto em questão de roteiro e desenvolvimento, justamente por trazer algo novo e não explorado até então
Pode-se dizer que o filme é
tão emocionante quanto Viva, rendendo vários momentos de choro e reflexão sobre
o sentido da vida e porque estamos na Terra. Gostaria até de citar uma frase do
Zé: “A missão de vida não é o propósito de vida”.
Outra coisa é o fato de as
produtoras fazerem algo que não era explorado até aqui, um final em aberto,
deixando quem assiste curioso para descobrir sobre como devemos achar o propósito
de vida.
Soul já está disponível
no Disney+.
Posts relacionados, leia também!
Convenção das Bruxas (2020) | Crítica
Posts relacionados, leia também!
Hunters (2020-) | Crítica
Posts relacionados, leia também!
Frozen 2 (2019/2020) | Crítica
Posts relacionados, leia também!
Minha Mãe É Uma Peça 3 - O Filme (2019) | Crítica
Posts relacionados, leia também!
As Panteras (2019) | Crítica
Mande amor! Me dê asas! |
Posts relacionados, leia também!
Zumbilândia - Atire Duas Vezes (2019) | Crítica
Valeu esperar 10 anos!
Alguns filmes clamam por suas sequências. Esse era o caso de Zumbilândia (2009), um filme de gênero comédia e apocalipse-zumbi, um pouco antes do hype ocasionado por The Walking Dead, que viria a nascer no ano seguinte. Zumbilândia veio e cumpriu seu papel de entretenimento leve e despretensioso no cinema.
Ninguém imaginava que após uma década, o filme retornaria com seu time original. Agora, todos já bem mais consolidados em suas carreiras - os 4 protagonistas concorreram ao Oscar nesse período - que no lançamento do primeiro.
E aconteceu muito bem.
Os desenvolvedores da trama transmitem uma ideia de que não tiveram pressa na construção do longa, uma vez que a onda zumbi não está mais em alta. No cinema, super-heróis ainda colhem bons frutos e a comédia anda desvalorizada. "Zumbilândia - Atire Duas Vezes" acontece aparentemente pelo amor de sua equipe, de desenvolvedores e intérpretes, que tornam esse mundo tão carismático e tão interessante de vivê-lo, que você se dá conta que o tema não está desgastado.
Podemos dizer que "Zumbilândia - Atire Duas Vezes" vem com a mesma estrutura do primeiro filme, porém melhorado. O objetivo de divertir e brincar com universo pós-apocalíptico está presente em ambos. O filme tem sua sociedade congelada ainda nos moldes de 2009, com piadas ultrapassadas e bem inseridas para nos causar estranheza de como o mundo um dia já foi; brincando até mesmo, com conceitos atualmente comuns para nós, como Uber e transporte compartilhado. O longa também se preocupa em introduzir novas variações de zumbis: a ameaça se torna diferente; existe uma evolução nos perigos, apesar de toda uma habituação dos personagens com aquele mundo, onde matar humanos moribundos se tornou corriqueiro.
Além de introduzir diversos personagens no decorrer da trama e torná-los carismáticos rapidamente com pouco desenvolvimento (acreditamos que alguns personagens poderiam ser melhor explorados), tudo parece correr de forma muito orgânica, já que o quarteto principal não tem qualquer dificuldade em convencer em suas interações. O universo de Zumbilândia se torna gostoso de acompanhar pelo carisma de seus personagens. Você se dispõe a assisti-los sem ligar muito para onde estão indo ou fazendo ( mérito difícil de alcançar hoje em dia).
"Zumbilândia - Atire Duas Vezes" cumpre bem o seu papel, divertindo por duas horas e fazendo você amar ainda mais seus protagonistas. Podemos dizer que um terceiro filme não seria má idéia, quem sabe, em novo período de 10 anos, uma vez que a espera valeu a pena desta vez.