The Binding Room - Nadine Matheson

 

Editora: Harlequin US

Páginas: 531

Classificação:

 

Sinopse: A detetive Anjelica Henley enfrenta uma série de assassinatos ritualísticos neste thriller emocionante sobre raça, poder e as instituições corruptas que nos ameaçam.

 Quando a detetive Anjelica Henley é chamada para investigar o assassinato de um pregador popular em sua própria igreja, ela descobre uma segunda vítima, torturada e amarrada a uma cama em um quarto no andar de cima. Ele está vivo, mas mal, e seu corpo mostra sinais de um ritual religioso sombrio. Com uma lista giratória de suspeitos e os holofotes da mídia firmemente sobre ela, Henley fica com mais perguntas do que respostas enquanto tenta desvendar os dois crimes. Mas quando outro corpo aparece, o caso assume uma nova urgência. A menos que ela consiga prender o assassino, a próxima vítima pode ser a própria Henley. Tanto os fãs de The Jigsaw Man quanto os leitores que vêm ao trabalho de Matheson pela primeira vez serão arrebatados neste thriller de tirar o fôlego. Com base em suas experiências como advogada criminal, Nadine Matheson habilmente explora questões de raça, classe e justiça através de uma história repleta de ação que o manterá cativo até a última página aterrorizante.


Como eu adoro um bom thriller nada melhor que trazer esse lançamento para vocês!

A detetive Henley acabou de passar por um evento traumático, ela e sua equipe estão passando por muitos problemas pessoais que parecem interferir cada vez mais no trabalho. Quando Anjelica é chamada para investigar o assassinato de um pastor e encontra um jovem acorrentado a uma cama as coisas começam a se complicar. Seria o pastor a vítima ou o algoz? E quando mais corpos começam a aparecer eles podem estar lidando com um serial killer.

Vocês sabem que eu não resisto a um bom livro de investigação criminal e com uma detetive para acompanhar. Em The Binding Room acompanhamos a detetive Anjelica Henley, e eu descobri depois que esse é o segundo volume de uma série, confesso que alguns acontecimentos passaram batido para mim, mas a história principal fluiu perfeitamente.

Esse foi o meu primeiro contato com a escrita dessa autora, que traz a representatividade nesse livro de uma maneira muito bem estruturada e com discussões raciais muito pertinentes. Diferente de algumas outras séries, essa se passa na Inglaterra, mais especificamente em Londres.

A detetive Henley acabou me incomodando um pouco por ser uma mulher forte, mas que ao mesmo tempo se encontra em uma situação de vulnerabilidade por ser mulher. Ela sofre pressão por parte da família e do marido para engravidar novamente e ela simplesmente não quer mais filhos. Na realidade ela já se sente um fracasso como mãe e essa abordagem da maternidade compulsória foi muito bem trabalhada. Acontece que Anjelica Henley não ama mais o marido, ela é apaixonada pelo chefe e isso fica claro ao longo do livro, só ela que não quer admitir.

A investigação do crime entrega tudo que os fãs do gênero esperam. Mistério, crimes sexuais e religiosos e muitas reviravoltas. Foram muitos os momentos que eu achei que havia descoberto o assassino para depois ser surpreendida.  O livro te prende do começo ao fim e você nem percebe que ele tem mais de 400 páginas.

Enfim, é uma ótima opção para os fãs do gênero. 


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Priscila, linguista de formação, doutoranda em Narratologia. Começou a ler um livro do Sidney Sheldon aos oito anos e nunca mais parou. Hoje, fez das Letras sua profissão.

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